Aos 33 anos, Roger Federer voltou a ser regular no circuito, depois de um 2013 desastroso, retomou a segunda colocação do ranking, fez inúmeras finais de Masters 1000, protagonizou duelos eletrizantes contra o número 1, Novak Djokovic, inclusive a final do seu Grand Slam preferido, Wimbledon.
A decisão do Finals não rolou, mas na semana seguinte veio a inesquecível conquista da Copa Davis, sacramentada por ele com a vitória sobre Richard Gasquet, mas construída pelo suicinho: Stanislas Wawrinka.
O ano de 2014 foi o melhor de todos para o menino que tem a esquerda mais bonita do circuito. Tudo começou com a conquista do primeiro Grand Slam da temporada: o Australian Open.
Nunca vou esquecer uma declaração dele, duas semanas antes, após conquistar o ATP 250 de Chennai: perguntaram o que faltava pra ele chegar ao top-5 e ele respondeu “pra isso, é preciso vencer um Grand Slam, e isso não vai acontecer”. Em janeiro ele chegou a posição número três do ranking e se tornou por alguns meses o número 1 da Suíça.
Depois disso, ainda veio a conquista do primeiro Masters 1000, no saibro de Monte Carlo, justamente sobre Roger Federer, contra quem ele também protagonizaria o jogo mais emocionante do ATP Finals, que certamente causou calafrios aos franceses. Entre uma coisa e outra, Stan teve atuações desastrosas, desclassificações para tops 50 em primeiras rodadas e coisas do tipo.
Mas voltou a ser #IronStan no momento certo: para ajudar o amigo (sim, porque amigo que é amigo briga mesmo) Roger Federer a conquistar um dos únicos títulos que lhe faltavam: a Copa Davis, a primeira da história da Suíça, que ele, Stan, não deixou de representar em detrimento ao circuito nenhuma vez.
Parabéns, Stanzinho. Parabéns, Roger.
e super obrigada ;)