O Show terá a participação de várias bandas que interpretarão, cada uma, um dos álbuns da discografia do Raul, desde “Raulzito e os Panteras” até “A panela do Diabo”, este com a interpretação de Marcelo Nova, como no original.
O local onde será montado o palco ainda será decidido e divulgado, basta aguardar!
O Show será uma das homenagens pelos 20 anos da partida do Maluco Beleza, que ainda esse ano contará com lançamento de filme e especiais de TV.
Como não poderia deixar de ser, a idealização e organização desse mega show tem “todos os dedos” de Sylvio Passos, amigo pessoal do Raul e fundador e presidente do Raul Rock Club, e que ao longo de todos esses anos vem cumprindo de forma impar a função de “Guardião do Baú”, mantendo viva a memória desse que foi um dos grandes nomes da música (e por que não?) da cultura nacional.
Para os que, como eu, não tiveram a oportunidade de ver Raul nos palcos, será um grande evento! Não que se compare às performances originais, as quais cresci ouvindo meu pai contar, mas com certeza estará cheio daquele velho espírito “Rock’n Roll” que tanta falta nos faz...
Imaginem só, Edy Star interpretando o inigualável “Sociedade da Grã Ordem Kavernista apresenta: sessão das dez” , será bom demais!
Agora só nos resta aguardar.
E para não perder o costume: Toca Raul!
Para mais informações: RRCNo último parágrafo do seu artigo “Legado de Woodstock”, publicado no jornal Folha de São Paulo na última segunda-feira (06/4/2009), o jornalista Rui Castro escreveu:
“Em agosto, o mundo comemorará os 40 anos do festival de Woodstock. Outros acharão mais pertinente mencionar os 40 anos da volta de uma praga, e que, como qualquer mãe sabe, voltou para ficar. Haja detefon”.
Antes de tudo, é preciso deixar claro que a simples menção ao mais incrível (e maior) festival de rock de todos os tempos, já deixa qualquer coração hippie, como esse, radiante de felicidade.
No contexto da crônica, a praga a que o jornalista se refere talvez seja o piolho, que atacara naquela época e estaria retornando. Mas a interpretação poderia ser outra, bem diferente.
A maior praga, associada ao fim dos anos 1960 e ao movimento hippie, não foram os piolhos, o sexo livre nem o consumo exacerbado de drogas. A bandeira que os jovens dessa época levantaram era colorida, manchada com nuances de contestação, de revolta, de manifestação popular e de liberdade de expressão.
Essa é a praga que deveria estar de volta, a voz ativa do povo, como tão bem escreveu Chico Buarque. Não se acomodar, lutar, gritar, contestar, brigar pelos seus direitos, pelo que é moral, pelo bem coletivo, pelo bem social, pelo bem do Brasil, pelo bem do mundo!
Se todos nós nos rendêssemos, ao menos em parte, a esse resquício oriundo dos jovens (de espírito) de 40 anos atrás, talvez pudéssemos começar a mudar as coisas.
E com esse efeito metástase, quero ver quem teria “detefon” suficiente pra segurar!
Bruna Moraes
Esse blog tomou um caminho diferente do que eu imaginei pra ele quando o criei, se tornou mais esotérico do que eu gostaria. Embora eu não considere que tenha ficado ruim, sei que perdeu a essência, o problema não foi falar de esoterismo, mas me focar apenas nisso. Por isso, vou postar um último texto para encerrar essa grande fase e dar seguimento ao que me propus a fazer desde o começo, COMENTAR!
Achei muito sábio, mas infelizmente não tinha menção ao autor. Se alguém souber, por favor, me diga para que os devidos créditos sejam dados.
Bruna Moraes
