13 fevereiro 2011

Ter consciência pra se ter coragem

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O poder aquisitivo da classe C está crescendo, a ponto de vermos no país o surgimento de uma nova classe média. Essas pessoas passaram a ter acesso a uma linha de crédito mais abrangente, o que possibilitou a compra de bens duráveis de maior valor agregado.

Enquanto isso, ou se aproveitando disso, o valor das passagens de transporte coletivo só aumenta. Chegando a porcentagens maiores do que a inflação, e na proporção inversa à qualidade do serviço prestado. Não falo mal do metrô, salvo a demora para inauguração das linhas e o tempo de funcionamento das novas estações, mas os ônibus deixam a desejar: poucos veículos, itinerários complicados, funcionários despreparados e ambientes sujos.

Agora imagine se você tivesse todo dia que suportar as dificuldades impostas pelo transporte público e percebesse que tem a possibilidade de finaciar um carro. Sim, assumir esse crediário parece uma solução divina.

Todos os seus problemas estariam acabados se São Paulo não possuísse uma frota de carros superior ao número de habitantes da maioria das cidades brasileiras. Não há infraestrura nessa cidade para isso. Trocar o metrô lotado pelo engarrafamento demorado, uma divida de anos, a preocupação com o rodízio, a alta dos combustíveis mais o seguro/estacionamento/zona azul, talvez não seja a melhor opção.

Parece, e é, um beco sem saída. O paulistano não tem para onde correr (quase que literalmente). Acho importante prestarmos atenção nisso para cobrar da administração pública de forma consciente. Precisamos URGENTEMENTE de investimento no transporte público, principalmente em linhas de metrô e manutenção das vias.

‘O povo’ precisa ter a consciência de que não é apenas dos políticos a responsabilidade por melhorar São Paulo (e todas as cidades). Também cabe a nós, mesmo que não possamos colocar as idéias em prática neste momento, pensar e estudar o que é melhor para ela. Reclamar sem ter noção das dificuldades enfrentadas quando se administra grandes e populosos locais é muito fácil. E de reclamações São Paulo já está saturada.

 Metrô


É preciso colorir esse mapa...

A curto prazo, não precisa ser como o de NY...

Quem sabe como o de Moscou?! Adoro esse, principalmente pelo traço marro que circula o centro da cidade.
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06 fevereiro 2011

Entre o TUDO e o TODO

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Arrumando uns papéis antigos, encontrei um texto que escrevi há cerca de dois anos mas que trata de um tema atemporal. Ele destoa um pouco da linha que venho seguindo nos posts, mas se refere a um dos meus assuntos preferidos. Um pouquinho de esoterismo e conhecimento do Universo não faz mal a ninguém, né?


Dos 7 princípios heméticos, 
apresento o 6º - Causa e Efeito

O principio da causa e do efeito é o 6º descrito por Hermés, o Trimegisto no Kybalion. Ele nos traz a reflexão de que o que acontece hoje pode ser apenas o resultado de uma ação praticada anteriormente.

Em outras palavras, significa que não há ações isoladas, que tudo acontece por um motivo (normalmente criado por nós mesmos), ainda que ele não pareça claro no momento. Não existe acaso – o acaso é a Lei em movimento.

Quando desejamos, genuinamente, determinada coisa, estamos emitindo vibrações para que ela se concretize. O TODO é mental, e é através de vibrações que o alcançamos.

Sempre que um acontecimento novo te surpreender, pare e reflita: “Como foi mesmo que isso ocorreu?”, uma breve retrospectiva certamente te levará à gênese do assunto e você perceberá que um dia desejou algo ao menos parecido, quase que involuntariamente...

Leitura na íntegra dos 7 princípios no Kybalion. (Em espanhol):

 

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