Venho assistindo, com o coração cheio de alegria, a Copa das Confederações. Não só por se tratar de um Campeonato de futebol e, sobretudo, um aquecimento para a Copa do mundo, mas por se tratar de uma grande confraternização entre nações.
Quarta-feira, na semi-final entre Brasil X África do Sul, me emocionei com o discurso lido pelo capitão brazuca Lúcio, acho que ele sintetiza bem o que nós esperamos do futebol, uma grande festa, uma competição onde reine, principalmente, o respeito às diferenças.
Mas o sorriso que havia surgido de tarde desapareceu à noite. Na também semi-final, mas agora da Copa Libertadores da América, entre dois clubes brasileiros – Cruzeiro X Grêmio, o volante Elicarlos do clube mineiro acusou o atacante adversário, o argentino Maxi Lopez, de tê-lo chamado de "macaco", fato que terminou com uma acusação formal na delegacia.
Esse paradoxo é frustrante, não faz sentido que isso aconteça num país reconhecido por sua miscigenação e que é considerado o ‘país do futebol’, não acredito que aqui haja espaço para atitudes como essa.
Conscientização é a base de tudo, temos visto o Brasil crescer economicamente, mas para alcançarmos o patamar que almejamos, e merecemos, temos também que investir na cultura da população.
Sim, eu acredito no poder do futebol!
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