“O meu Mickey Mouse é o Almanaque do Timão”
Aos 42 anos, Celso Unzelte tem uma carreira de fazer
inveja a qualquer foca aspirante à área esportiva
Aos 42 anos, Celso Unzelte tem uma carreira de fazer
inveja a qualquer foca aspirante à área esportiva
Com 12 livros lançados, 11 deles sobre futebol, e tendo no currículo passagens pelas revistas Placar e Quatro Rodas, Celso atualmente participa do programa Loucos por Futebol da ESPN Brasil, faz boletins para a rádio Eldorado, é colunista do Yahoo Esportes, subeditor de esportes do Jornal DCI e há sete anos ocupa a cadeira de Jornalismo Básico da Faculdade Cásper Líbero.
Casado com Patrícia Unzelte, também jornalista, e pai de três filhos, ao falar da divisão do tempo entre jornalismo, as aulas e a família ele confessa: “é um malabarismo danado, mas eu sou muito disciplinado, tenho o timer certo para fazer as coisas”.
Jornalista experiente, tenta ensinar em suas aulas os conteúdos que gostaria de ter tido quando estudante e por isso antecipa as dúvidas de seus alunos “Eu trabalhei a vida inteira com revista e nunca tive uma aula sobre isso”. Ainda sobre o desafio de encarar o tablado, Celso diz ser um investimento para o seu futuro: “Jornalistas velhos são desvalorizados, você não vê nas redações gente com mais de 40 e quando vê, vê um. E professores velhos são valorizados, o professor adquire o respeito”.
Arrepende-se de não ter concluído o curso de História, que iniciou logo após concluir o de Jornalismo, e se diz um historiador frustrado, embora todos os seus trabalhos venham a culminar nessa área (tanto quanto no futebol).
Pelo fato de ter construído essa carreira de historiador do futebol e dizendo sempre: “prefiro mil vezes entrevistar uma fonte morta do que perguntar para um cara suado o que ele achou do jogo”, nunca teve pudor em demonstrar o amor pelo Corinthians. E foi justamente o seu time do coração que lhe rendeu o seu Mickey Mouse: um almanaque completo do clube do Parque São Jorge, com informações sobre todas as partidas e todos os jogadores que participaram desses cem anos do Timão. Sobre esse projeto, Celso conta que “começou como sonho de infância depois virou uma necessidade de um profissional da área”.
E a maior prova de que o seu amor pelo futebol é tão grande quanto pelo Corinthians, foi ter escrito o almanaque do arquirrival Palmeiras e estar planejando um também para o centenário do Santos.
Mesmo com tantos livros lançados, Celso considera-se um jornalista escritor, pois vive do jornalismo e eventualmente aparecem oportunidades para escrever livros.
Sobre o trabalho na TV, Celso não se deslumbra e diz que a sua estréea nas telas se deve unicamente a três letrinhas: PVC, o padrinho de casamento e ex-colega de Placar Paulo Vinícius Coelho foi o maior incentivador da sua contratação. Na ESPN, ao lado do amigo e de Marcelo Duarte, Celso apresenta o Loucos por Futebol, programa em que, entre histórias e curiosidades do esporte, podemos vê-lo cantando hinos excêntricos de vários clubes de futebol. A paixão pelos hinos, assunto sobre o qual ainda pretende escrever um livro, é uma junção de outras duas: o futebol e a música.
Além do livro dos hinos e do almanaque do centenário do Peixe, Celso ainda tem o projeto de um livro das Copas, com um diferencial em relação a todos lançados até hoje: informações detalhadas de todos os homens que participaram de cada uma das 16 edições do mundial. Como sonho, ele almeja a produção de uma revista própria, mas pelos anos de experiência sabe que o custo para se manter uma publicação é muito alto.
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Reprodução integral do trabalho de Jornalismo Básico da Faculdade Cásper Líbero
Casado com Patrícia Unzelte, também jornalista, e pai de três filhos, ao falar da divisão do tempo entre jornalismo, as aulas e a família ele confessa: “é um malabarismo danado, mas eu sou muito disciplinado, tenho o timer certo para fazer as coisas”.
Jornalista experiente, tenta ensinar em suas aulas os conteúdos que gostaria de ter tido quando estudante e por isso antecipa as dúvidas de seus alunos “Eu trabalhei a vida inteira com revista e nunca tive uma aula sobre isso”. Ainda sobre o desafio de encarar o tablado, Celso diz ser um investimento para o seu futuro: “Jornalistas velhos são desvalorizados, você não vê nas redações gente com mais de 40 e quando vê, vê um. E professores velhos são valorizados, o professor adquire o respeito”.
Arrepende-se de não ter concluído o curso de História, que iniciou logo após concluir o de Jornalismo, e se diz um historiador frustrado, embora todos os seus trabalhos venham a culminar nessa área (tanto quanto no futebol).
Pelo fato de ter construído essa carreira de historiador do futebol e dizendo sempre: “prefiro mil vezes entrevistar uma fonte morta do que perguntar para um cara suado o que ele achou do jogo”, nunca teve pudor em demonstrar o amor pelo Corinthians. E foi justamente o seu time do coração que lhe rendeu o seu Mickey Mouse: um almanaque completo do clube do Parque São Jorge, com informações sobre todas as partidas e todos os jogadores que participaram desses cem anos do Timão. Sobre esse projeto, Celso conta que “começou como sonho de infância depois virou uma necessidade de um profissional da área”.
E a maior prova de que o seu amor pelo futebol é tão grande quanto pelo Corinthians, foi ter escrito o almanaque do arquirrival Palmeiras e estar planejando um também para o centenário do Santos.
Mesmo com tantos livros lançados, Celso considera-se um jornalista escritor, pois vive do jornalismo e eventualmente aparecem oportunidades para escrever livros.
Sobre o trabalho na TV, Celso não se deslumbra e diz que a sua estréea nas telas se deve unicamente a três letrinhas: PVC, o padrinho de casamento e ex-colega de Placar Paulo Vinícius Coelho foi o maior incentivador da sua contratação. Na ESPN, ao lado do amigo e de Marcelo Duarte, Celso apresenta o Loucos por Futebol, programa em que, entre histórias e curiosidades do esporte, podemos vê-lo cantando hinos excêntricos de vários clubes de futebol. A paixão pelos hinos, assunto sobre o qual ainda pretende escrever um livro, é uma junção de outras duas: o futebol e a música.
Além do livro dos hinos e do almanaque do centenário do Peixe, Celso ainda tem o projeto de um livro das Copas, com um diferencial em relação a todos lançados até hoje: informações detalhadas de todos os homens que participaram de cada uma das 16 edições do mundial. Como sonho, ele almeja a produção de uma revista própria, mas pelos anos de experiência sabe que o custo para se manter uma publicação é muito alto.
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Reprodução integral do trabalho de Jornalismo Básico da Faculdade Cásper Líbero
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