O prólogo foi longo, mas finalmente consigo chegar onde eu queria: eu nunca fui a Roma, mas já passei diversas vezes pela Catedral da Sé. Ok, além do nome da “Santa Sé”, poucas coisas elas têm em comum, mas essa sensação de pequenez que eu descrevi sobre o templo romano é o que sinto quando visito aquela igrejinha do centro de São Paulo. Ela é linda. O projeto atual é novo, tem cerca de 60 anos, mas foi inspirado em igrejas medievais e tem um mobiliário autenticamente italiano.
Ela sempre está rodeada por doidões, mas todo ano no dia 21 de agosto, vê milhares dr doidões raulseixistas se reunirem ali |
A Catedral me faz sentir pequena, repito. Passei muito tempo querendo entrar ali e só observando-a por fora. Ela já parecia grande, mas por dentro, é outra história.
Ela é um gigante de pedra. Meu olhar se perde ali dentro, abismada com as curvas, arcos e outros detalhes que o Jorge (meu professor de História da Arte) me ensinou a adorar. Outro dia vi um moço arrumando flores entre os bancos, em cima de um tapete vermelho. Era sábado à tarde, à noite deveria rolar um casamento. Penso na honra que deve ser realizar esse tipo de celebração ali, naquele lugar lindo.
A Catedral é um dos meus lugares preferidos da Capital (juro que em breve faço um post com o top 5), não só a construção em si, mas todo aquele entorno. Ali é o marco zero da cidade e bem naquela praça – a famooooosa Praça da Sé – acontece todo ano, no dia 21 de agosto – a chegada da Passeata em homenagem ao meu ídolo Raul Seixas. São muitas emoções vividas ali nos últimos anos, em torno de um monte de doidões gente boa ouvindo e tocando Raul.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente você também!