Com plumas, paetês, lantejoulas e muita animação,
cantor baiano continua brilhando aos 72 anos
cantor baiano continua brilhando aos 72 anos
No palco, com o 3º figurino |
Ele nasceu Edivaldo Sousa, na Bahia, em 10 de janeiro de 1938. Hoje, aos 72 anos, é reconhecido internacionalmente como Edy Star, cantor, ator, dançarino, produtor e artista plástico. Sua carreira polivalente teve início nos anos 1960 no seu estado natal. Mesmo local onde conheceu Raul Seixas, amigo que também admirava Elvis Presley e com quem, anos mais tarde, e com mais dois amigos, gravaria o épico LP: “Sociedade da Grã Ordem Kavernista apresenta: Sessão das dez”.
Em 2010, de volta ao Brasil após 15 anos vivendo na Espanha, Edy Star é ovacionado pelos fãs de carteirinha de Raul Seixas. Sua apresentação na Virada Cultural 2009 foi considerada a melhor do palco “Toca Raul”, fato que lhe rendeu convite para repetir a apresentação em 2010. Edy voltou então ao Brasil e pretende continuar por aqui, morando em São Paulo: “Se Raul conseguiu, eu também consigo”, brinca.
No último sábado, ele se apresentou na Galeria Olido, no centro da cidade. No mesmo formato do show executado na Virada Cultural 2010: “Sociedade Kavernista Toca Raul”, ele é acompanhado pela banda “Caverna Guitar Band”, duas back vocals e pelo baixista Lu Stopa.
Com a platéia lotada, sobretudo por fãs de Raul Seixas que idolatram também Edy por ele ser o “último kavernista” vivo, o show começou sem ele no palco, e após a execução de uma música na voz do guitarrista Caverna, as luzes do teatro iluminaram a platéia e lá, com microfone na mão, cabelos negros encaracolados esvoaçantes e com um lenço no pescoço, vemos a estrela: o show começou.
Após recitar: “Todo jornal que eu leio, me diz que a gente já era, que já não é mais primavera”, trecho de Baby, música que Raul gravou no fim dos anos 1980, Star corre em direção ao palco e se joga, rolando pelo tablado.
Edy se movimenta pelo palco com a segurança de quem sabe o que está fazendo. Durante o espetáculo muitas vezes o ator se sobressai ao cantor e entre uma música e outra deixa os outros músicos sozinhos no palco animando a platéia, enquanto vai ao camarim trocar de roupa para o próximo ato.
O lenço com camiseta preta básica é trocado por um terno cinza bordado com lantejoulas brilhantes na gola. Ele agora é um boêmio e canta a seresta que dá nome ao LP famoso “Sessão das Dez”, com direito a performances efusivas e elucidativas.
Então, Edy transforma-se no “Moleque Maravilho” citado na próxima música que interpreta. De All Star, calça jeans e camiseta preta de um Fã Clube do Raul, mas sem tirar os colares e pulseiras de strass brilhantes, ele rejuvenesce meio século e vira um adolescente aos olhos da platéia animada.
Outras duas camisetas com estampas do Raul seriam utilizadas ainda naquela noite, além de uma camisa de flanela cinza e preta doada a ele pela esposa do cantor e compositor Zé Rodrix, falecido no ano passado, com a qual Edy interpretou “Jesus numa moto”, em sua homenagem.
O ato final é marcado por um Edy ainda mais animado e festivo. Com uma blusa de paetês pretos e uma capa branca com o símbolo da Sociedade Alternativa, ele desliza pelo palco feito um super herói, agradece aos presentes, aos músicos e a casa.
Após o show, não há segurança nem restrições para entrar em seu camarim. Lá, mesmo cansado e ainda trocando de roupa, ele recebe os fãs, em sua maioria já conhecidos e até já considerados amigos. Atende pacientemente a todos os pedidos de fotos, brinca com os presentes, abraça um menino e diz que vai levá-lo para a Espanha e apresentá-lo como seu noivo: “Lá na Espanha não falamos namorado, dizemos que é nosso ‘noivo’”, brinca o bem humorado cantor baiano.
A noite dele só terminaria horas mais tarde, em um bar ali mesmo no centro da cidade, numa mesa com as mesmas pessoas que participaram do show, mas agora sem distinções entre público e platéia. Assim como um rei que nunca perde a majestade, Edy é numa estrela que nunca deixará de brilhar.
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Em 2010, de volta ao Brasil após 15 anos vivendo na Espanha, Edy Star é ovacionado pelos fãs de carteirinha de Raul Seixas. Sua apresentação na Virada Cultural 2009 foi considerada a melhor do palco “Toca Raul”, fato que lhe rendeu convite para repetir a apresentação em 2010. Edy voltou então ao Brasil e pretende continuar por aqui, morando em São Paulo: “Se Raul conseguiu, eu também consigo”, brinca.
No último sábado, ele se apresentou na Galeria Olido, no centro da cidade. No mesmo formato do show executado na Virada Cultural 2010: “Sociedade Kavernista Toca Raul”, ele é acompanhado pela banda “Caverna Guitar Band”, duas back vocals e pelo baixista Lu Stopa.
Com a platéia lotada, sobretudo por fãs de Raul Seixas que idolatram também Edy por ele ser o “último kavernista” vivo, o show começou sem ele no palco, e após a execução de uma música na voz do guitarrista Caverna, as luzes do teatro iluminaram a platéia e lá, com microfone na mão, cabelos negros encaracolados esvoaçantes e com um lenço no pescoço, vemos a estrela: o show começou.
Após recitar: “Todo jornal que eu leio, me diz que a gente já era, que já não é mais primavera”, trecho de Baby, música que Raul gravou no fim dos anos 1980, Star corre em direção ao palco e se joga, rolando pelo tablado.
Edy se movimenta pelo palco com a segurança de quem sabe o que está fazendo. Durante o espetáculo muitas vezes o ator se sobressai ao cantor e entre uma música e outra deixa os outros músicos sozinhos no palco animando a platéia, enquanto vai ao camarim trocar de roupa para o próximo ato.
O lenço com camiseta preta básica é trocado por um terno cinza bordado com lantejoulas brilhantes na gola. Ele agora é um boêmio e canta a seresta que dá nome ao LP famoso “Sessão das Dez”, com direito a performances efusivas e elucidativas.
Então, Edy transforma-se no “Moleque Maravilho” citado na próxima música que interpreta. De All Star, calça jeans e camiseta preta de um Fã Clube do Raul, mas sem tirar os colares e pulseiras de strass brilhantes, ele rejuvenesce meio século e vira um adolescente aos olhos da platéia animada.
Outras duas camisetas com estampas do Raul seriam utilizadas ainda naquela noite, além de uma camisa de flanela cinza e preta doada a ele pela esposa do cantor e compositor Zé Rodrix, falecido no ano passado, com a qual Edy interpretou “Jesus numa moto”, em sua homenagem.
O ato final é marcado por um Edy ainda mais animado e festivo. Com uma blusa de paetês pretos e uma capa branca com o símbolo da Sociedade Alternativa, ele desliza pelo palco feito um super herói, agradece aos presentes, aos músicos e a casa.
Após o show, não há segurança nem restrições para entrar em seu camarim. Lá, mesmo cansado e ainda trocando de roupa, ele recebe os fãs, em sua maioria já conhecidos e até já considerados amigos. Atende pacientemente a todos os pedidos de fotos, brinca com os presentes, abraça um menino e diz que vai levá-lo para a Espanha e apresentá-lo como seu noivo: “Lá na Espanha não falamos namorado, dizemos que é nosso ‘noivo’”, brinca o bem humorado cantor baiano.
A noite dele só terminaria horas mais tarde, em um bar ali mesmo no centro da cidade, numa mesa com as mesmas pessoas que participaram do show, mas agora sem distinções entre público e platéia. Assim como um rei que nunca perde a majestade, Edy é numa estrela que nunca deixará de brilhar.
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